terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Eu

Eu somente eu, em minha plenitude total de não saber viver o que é de se viver, o que ser e o que não ser, serás somente mais um caso de um ser?

domingo, 24 de julho de 2011

IPCA

  Pra variar um pouqinho pagamos impostos loucamente, mas o IPCA então nem se fala. Este não consta na pauta de votação da Câmara de Deputados e do Senado Federal, mas é muito bem distribuído, proporcionando qualidade de vida, saúde, educação, lazer, moradia de primeira. Bem, devem estar se perguntando a qual País estou me referindo com tanta prosperidade, rsrsrs...mas estou falando de nosso querido Brasil, e ao imposto que me refiro é o Imposto Público para Corrupção Ativa (IPCA), este nem com reforma tributária para acabar.

sábado, 23 de julho de 2011

Árvores

E aquele sábado, aquele sábado que se passava diante à sombra de uma bela árvore que nos trazia a sensação de bem estar, de estar bem. Nesta árvore se colhia muita vida, muitos pensamentos, muitas reflexões diante nossas leituras de filósofos, sociólogos, psicólogos e entre tantos outros autores e assuntos que mexiam com nossa mente, mas hoje aquela árvore foi ceifada de nosso dia a dia. E como passar os dias sem esta que foi o colo, o berço, o andador, a bicicleta, a adolescência e pós adolescência? Quão adulto somos para viver sem árvores que fazem sombra, que ajudam nossos pulmões e cérebro a respirar, oxigenar e viver melhor? Quão adultos somos para sobressair de nossos devaneios diários? Quão adultos somos para ter uma árvore cativa, aonde buscamos o descanso, a serenidade, a vida?

Somos humanos entorpecidos pelo caos, pela impureza que inalamos diariamente, humanos sem humanidade, ou será que a palavra humanidade realmente tem algo haver com bondade, caridade? Será que esta palavra não tem algo haver realmente com nossas origens, com nossa natureza abstrata e selvagem, ou você acredita que é dócil e gentil por natureza?

Felizmente somos como diversos animais, somos passiveis de domesticação e a domesticação muitas vezes não melhora a nada, nem a ninguém. A jaula da domesticação, nos deixa atônitos, infantis, gananciosos, sem objetivos, com artifícios que vão desde nossos pensamentos e sentimentos, passando por nossa alimentação, nossa vestimenta, nossa condução, nossos trejeitos e acabamos assim chorando a própria culpa, chorando a própria criação, chorando a própria “vitória”, vitória palavra magnífica, que nos leva ao auge, ao melhor.

Mas como dizer que as palavras e as línguas realmente estão de acordo ou que se quer um dia elas terão algum nexo, quando o nexo de muitas coisas é não ter palavra, é não ter tradução, é não ter nada além que expressões, que a natureza dos seres em si.

Mas bem, estamos aqui falando de seres racionais, correto?  Desculpe, este texto se refere a árvores... Você já perdeu a sua?

domingo, 10 de abril de 2011

O indivíduo em grupo

    Em Jerusalém conforme um documentário que assisti, é mais favorável estar sozinho do que no meio de uma multidão, por questão de ataque dos homens bomba. Rubem Alves, em seu livro, “Conversas sobre política”, se diz com medo da coletividade do ser humano diante sua irracionalidade, a qual como indivíduo acredita existir. Em parte estou de acordo, o homem quando deixa de ser indivíduo e juntasse a outras mentes é facilmente manipulado, deixando de se ater a detalhes mínimos, que fazem toda diferença e, aceita ideias, pensamentos, crenças de outras mentes.

    E digo acreditar nessa visão, pois mesmo antes de ler este livro já havia me pegado pensando a respeito, mas não sinto medo de fato, mas sim um desperdício mútuo que prejudica gerações inteiras muitas vezes, quando não outras várias que se seguem. Como diz Rubem Alves, “O povo que amo, não é uma realidade. É uma esperança”.

     De fato, uma esperança sombria marcada pela intolerância de políticos corruptos, de um povo desunido, em um País o qual educação, saúde, infra estrutura, cultura não são pilares para uma democracia, mas sim a economia, ser a sétima, a quinta, a terceira, ou seja qual for, o resultado é que seremos a quinta economia do mundo, com qualidade de vida (educação, meio ambiente, infra estrutura, saúde, cultura) de quinta igualmente.

    É preciso com urgência, reflexão, amadurecimento contínuo. É impossível existir uma realidade de união eficaz e eficiente, racional, aonde a sociedade saiba o que apóia e o que não apóia, o que busca e o que não busca, enfim, uma sociedade sem maturidade e reflexão de si, não é capaz de emergir um cenário de real mudança e evolução.

    Ao fim deste texto, pode-se dizer que de fato viver em sociedade pesa fortemente em nossas decisões presentes e futuras, como também, afeta nossa percepção contínua frente à reflexão e capacidade de julgar, conhecer, amadurecer e viver de forma plena uma mente sadia.